Como falaram hoje, é possível se esconder atrás de uma máscara, aqui. Nove letras. É, mesmo que não seja com o fim mencionado hoje (que eu concordo plenamente, aliás), eu queria saber o que tem por detrás das nove letras.
Eu realmente não gosto de ter que imaginar. Sabe, quando queremos acreditar numa coisa? Queremos tanto que nos convencemos de que é real, todo aquele universo imaginário. Ficamos felizes por uma ilusão projetada por nós mesmos. Suspiramos pelos cantos, encontramos sorrisos aleatórios em nossos rostos. Sonhamos, rimos, inventamos. Esse é o problema, inventamos. Muito fácil, muito útil, mas pode ser um tanto quanto decepcionante.
E, como já me encontrei em inúmeras invenções dizendo para o que eu inventei, invento e me iludo muito fácil. Talvez seja marca minha, um traço de personalidade. Talvez positivo, talvez negativo. É bem marcante, essa ingenuidade.
Mas... se, por detrás das nove letrinhas que me perseguiram ultimamente, minha invenção não é tão inventada assim, o que falo não é novidade. Já me embalei nessa dose, sabes muito bem, entorpeci. Não enxergo mais as coisas, enxergo o que invento. As vozinhas dizem de tudo. Às vezes enxergo o que invento, às vezes enxergo as coisas, às vezes invento porque enxergo as coisas, ou enxergo as coisas porque invento.
Não sei, preciso de algo melhor do que enxergar. Isso é, se atrás das nove letras dessa máscara for mesmo o que inventei.
Confuso.
Duas (?) de nove (?) para uma (?) só.
Well, who are you?
Who are you? Who, who, who, who?
I really wanna know.
Who are you? Who, who, who, who?
Tell me, who are you?
Who are you? Who, who, who, who?
'Cause I really wanna know...
Who are you? Who, who, who, who?