sábado, 29 de agosto de 2009

Isso não tem significado algum.

Brincar de nada, falando absurdos de nada, porque é o que explica. Porque uma corda enforcando aquele órgão pulsante dói, e essa dor vem do nada, porque não tá pra cortar a corda. E aí a gente acorda, pisca, deita e chora, porque não tem mais nada de absurdo.

Sobra o silêncio.

Tem?

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Inha.

Eram delicadas as mãos que pousavam sobre as dela. A diferença de tempeatura a reconfortou.

Não havia nada mais brilhante que pudesse existir naquele momento. Suas cabeças se tocaram, as meninas sentavam à parede. Os respiros, sincronizados, diziam para ela que não havia mais nenhum lugar para se estar agora.

Era alí, uma mão sobre a outra, a lágrima em seu rosto secando.

Naquele momento, amou a amiga como se não existisse mais nada para viver.

domingo, 23 de agosto de 2009

Sem fundamento

Se eu tivesse um milhão de coisas a falar, eu as falaria. Porém, não as tenho, e me resumo a frases sem sentido que não nos levam a lugar nenhum. Circulares.

É como um abutre, entende? Dói na alma. Aquelas coisas boas e ruins, mas você não sabe escolher. Presente, futuro, um muito bom, o outro… muito ruim?

Nunca saberemos.

Mas, cada vez mais marcas, em todos os cantos, aparecerão, dando motivos e risadas a ratos entre ratoeiras e gatos. Porque estamos perdidos, e não há mais nada para se fazer.

Só procurar uma calça perdida, amém.

(Mas o presente é bom sim. Nem um pouco confortável. Perigoso. Mas bom. Vocês deviam tentar)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Pequeno diálogo na porta de entrada

“Mas pai, polvo multicor? Eu prefico chamar de lirismo.”.