quinta-feira, 29 de maio de 2008

Em algum lugar

Pareço ser transparente. Parece que as pessoas sabem como eu sou. Parece que não escondo nada.

Morro de medo que me analizem.

Na verdade, é incrível como ninguém me conhece.

Dedicado para duas pessoas.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Chato

Por que o receio para falar? E a voz baixa? Nem amizade, mais?

Tudo bem, eu não te entendo.

Meio que junto

Foi só eu escrever-te, e já me vieste com a notícia. Sempre imaginei como agiria, como seria ver-te assim. Mas, é, o resultado foi o (im)previsto: um punhado de lágrimas lutando para sair dos olhos, enquanto, em voz baixa, eu falava "força, Renata, força...", impedindo-as de escorrer. Pois, afinal, mais cedo ou mais tarde isso aconteceria. E eu sabia que sim. Só me restava saber quando, e se eu teria força para aguentar.

Parece-me que não. Ou que eu não suporto esse mundinho chamado realidade.

Tum

É só esse barulho que ouço. Tum. Um baque para voltar à realidade.

Por que vivo tanto de sonhos?

domingo, 25 de maio de 2008

Vou falar a verdade

Não sei se te amo. Não sei se chego a te amar. Não sei se é só amar. Não sei se o que alimento por ti tem nome, pois tudo é tão confuso. Te admiro, como poucos. Me pego pensando em estar ao teu lado, segundo após segundo. Simplesmente isso, estar ao teu lado. Me dá calma, me deixa feliz, me faz entrar num estado de suspensão da realidade. Fico acima de qualquer coisa, pois estou contigo, simplesmente isso. E esses momentos estão ficando cada vez mais raros, isso é tão... triste. Quero teus abraços, quero tua presença, quero tua atenção. É somente isso que desejo. Teu jeito de falar me encanta, teu jeito de ver as coisas. Teu jeito de andar, teu jeito. Me dá orgulho te conhecer, meus olhos brilham, meu pensamento vai longe. Só por saber que, em algum momento da tua vida, fui alguém especial para você, meu rosto ganha um sorriso que quase nunca recebe.

Queria ter mais desses sorrisos, só isso.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Agora me explica

E esses buracos que aparecem do nada?

E de novo perdida. Olhando para todos os lados. Descabelando-me, perdendo-me, gritando. Sem vontades. "O que quer fazer?", e silêncio, pois não há nem a vontade de não fazer nada. Não há alternativas. Não há possibilidades. Gritos, desesperos, dor, tudo zumbe, tudo gira, se confunde, tudo é nada, nada existe, nada se entende, tudo acontece, socorro, não entendo mais nada, estou perdida, são muitas coisas, nada mais importa, tudo agora importa, abraçar, sentir, sorrir?, existir, é tudo uma tarefa complicada, é tudo muito longe, tudo muito perto, tudo muito aqui, e tudo muito lá, nada acontece para tudo acontecer...!

Quero poder olhar para ferida e saber o que é, e saber por onde começar a cuidar.

Quero sentir a dor na carne, pois o coração é fraco.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Isso não existe

Mais confusa ainda. E sem saber por onde andar, para onde olhar. Sem saber quem abraçar, com quem falar, para onde ir.

Isso não existe, não mesmo. Longas viagens têm se tornado frequentes. Não entendo, não entendo.... não entendo, não entendo, não entendo, não entendo. É loucura. Insanidade. Isso não existe.

"Acho que a ficha voltou para a máquina". E cai, e volta, e cai de novo. E volta. No momento, duas fichas presas na máquina, mas é possível olhá-las e ver que estão quase caindo. Quase.

Mas sei que, cair mesmo, elas não vão...

Nunca.

Ai, mas dói mesmo assim...

Nada mais importa agora

É, talvez essa seja a forma mais justa de lidar com a vida. Ao menos é possível controlá-la. Não é inesperado, provavelmente todas as consequências são medidas. Para você, sem diferença, talvez até um alívio... Talvez.

A falta de motivos para não cometer seria o principal motivo? Ou alguma coisa sem nome, maior que qualquer um, impossível de explicar? Aqui, conosco, não poderemos jamais saber o que acontece. O que se passa na cabeça quando acontece.

Mas continuo achando é a uma maneira justa de lidar com a vida. Controlamos todos os segundos, menos o último. Geralmente. Acho muito válido podermos controlar o último também...

Não que eu seja a favor de tudo isso. Só quero acreditar que não havia alternativa. E que foi realmente o melhor que poderia ter acontecido. Talvez alivie um pouquinho o peso... Vai saber. Vai saber...

Andando na rua

Me perguntaram "e no amor?"

Respondi "xis ipslon zê ao quadrado sobre a raíz de trinta e sete sobre oito, tudo entre parênteses elevado à vinte e três".

Acho que ele entendeu um pouco o que quis dizer

N° X

Pulando, pulando.
"Ei, eu tô aqui!"

Não ser primeira em nada.

(assustada com o número de vezes com que penso "ei, eu tô aqui", e em diferentes situações)

domingo, 18 de maio de 2008

Uma noite

É, e agora eu não sei mais o que falar, pois já disse tudo o que pensava. E não sei mais como falar, pois já tentei de todos os jeitos. E como olhar?

Não gosto de desviar o olhar, juro que não gosto. Eu sei que você sabe disso. Eu sei, e eu sei que você sabe, agora, que eu sei disso.

Que confusão...

Uma pequena lista que vale a pena.

1. Sms. 2. Nos r Sms. 3. Çiox, Sms Dp, Smsnrç, Sçr. 4. Gsfs, Boy, Çrs, Ki, Xs, Nsno. 5. Ki, Gsds. 6. Bobo. 7. Ki. 8. Zioys hrmtr zrdzo. 9. Zioys hrmtr zrdzo. 10. Çrs, Sçr, Stsmjs, Çiço, Fsmorç, Dpqjor, Zsto, Vstoç, Çivsd.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Droga, droga.

Irritante como fazemos coisas sem intenção, e como nos sentimos mal depois. Fazemos coisas que possam ter parecido outras. Não, eu juro que não eram. Irrita tanto as pessoas não saberem suas intenções...

Irrita ser ingênua. Ser como uma criança que fala sem pensar. Sem grandes ideais, sem grandes cranças. Simplesmente é. E ser leve, e fazer a mais horrível das coisas sem ter a intenção disso. Era leviano, simples, era realmente um trabalho de atriz.

Será que Freud explica? Trabalho do inconsciente?

Aiai, odeio quando as coisas começam a ficar complexas.

Odeio odiar

Tem alguma palavra que eu possa usar no lugar de "odeio", sem ser tão grosseira, porém sem perder seu peso e força?

terça-feira, 13 de maio de 2008

Percebeu?

Metáforas, metáforas. E metonímias, e inúmeras figuras de linguagem tão características do meu jeito de escrever. Enfim. Se referindo indiretamente (ou diretamente, não sei) a objetos, fatos, pessoas.

Mas nenhuma vez foi de você, até agora...

É incrível como entendi tudo com um olhar. Acho que você deve ter entendido tudo com seis linhas. Espero.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Dois amigos

Posso dizer que nunca entendi como aquelas duas não se falaram. Pararam, pensaram nas mesmas coisas (ou quase), reconheceram-se. Mas não se falaram. Pressa mesmo? E a vergonha? E o pouco tempo que tinha, mas o pouco tempo que era suficiente para um suspiro. Uma pausa, pois não paramos nunca. E a vergonha martelando, impedindo-nos de pararmos um segundo, que seja, para falar "ei, eu conheço você". Só isso. Só...

É, na verdade agora eu entendo porque as duas não se falaram. Não, minto, não entendo. Mas sinto.

Não gosto de sentir isso, e agora não posso mais fazer nada.