domingo, 30 de setembro de 2007

Encanto...

...das poucas palavras, encanto do silêncio. Realmente, muito encanto.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Bricadeira

Sabe, aquelas frases com milhares de interpretações? Mensagens sutis em poucas palavras; dá-se a interpretação que lhe convir. Belas e frias, são sempre as mesmas. O mágico daquelas letrinhas é esse.
O problema é que você não sabe com qual intenção o autor brincou de arranjar palavras.

- We could be heroes, just for one day...
- You... you'll be mean.
- No, I won't!
- And I... I'll drink all the time.
- We should be lovers...
- We can't do that.
- We should be lovers and that's a fact.
- Though nothing will keep us together...
- We could steal time, just for one day...

Porque Moulin Rouge tem muito a dizer. Com um ou mil significados. Mas tem.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Medo

Tenho muito medo de ser igual aos que me irritam.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Palavras

Não há motivo para usar as dos outros.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Corroendo o rosto

Aquelas palavras que engolimos lentamente escorrem pelos olhos, pousando no lençol manchado que outrora servira para tão leviano descanso.
Te força a engoli-las.

Ah, me deixe falar, uma palavra! Te permita ouvir, uma palavra!

Tomei liberdade para roubar um trecho do texto da Lice.
São aquelas pessoas que não conseguem nem por um instante abaixar o volume do próprio fone de ouvido para ouvir o que os outros dizem.

Descaso é tão... incômodo.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Há sorrisos...

...que me pegam desprevenida. Muitos deles.

Às vezes penso muito em ti.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Gotinha de chuva

Quando só, vagueio pela rua, à espera de algum sentido, à espera da tempestade que me arraste. E tu... és a pequena gota que começou por me encantar.

Quem sabe esse vai pra frente.

Início oficial.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Ela foi, ela veio

O azul abriu, me trouxe o abraço. O sol iluminou meu sorriso de manhã, a brisa balançou meus cabelos. E, no fundo, risadas contagiantes.
Não acreditei, mas foi.
Virei o rosto e vi a borboleta. Claro que tudo já tinha acontecido.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Cansaço

Cansada de esperar. Terrivelmente cansada, não só de esperar. O cinza nos cansa, as gotas nos cansa, o silêncio nos cansa. Quero o azul com o abraço, o sol reanimador da manhã, a brisa revigorante, o riso rachando o ar que pesava.
Resposta.

sábado, 15 de setembro de 2007

Coisa

Coisa estranha, a espera. Ela te deixa aflita. Te anima com um ruído, te desanima com uma palavra. Uma briga de antônimos desesperados. Uma mãozinha de ferro que lentamente aperta o coração. O seu coração.
E a gente espera, pois não temos mais nada para fazer, nada melhor para fazer.

Coisa estranha, essa. Aproximam-se muito. Mas quando se sabe o motivo, afastam-se. Mas não tem motivo. Só o medo. Isso que deixa as pessoas loucas. Outra mãozinha apertando o seu coração.
E a gente se afasta, pois enfrentar o medo é pior do que isso.

É esperando e se afastando que, de tanto apertar o coração, este se quebra em mil pedaços.

E mesmo assim a gente continua.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Culpa

Passou direto, nem olhou. Virei a cara, nem olhei. Não sei se chegou a olhar. Não sei se chegou a pensar. Já sei de quem é a culpa.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Destino (...)

"Não que eu não queria conversar! Não quero que você se sinta obrigada. Sabe de quem é a culpa, por não termos conversado?"

sábado, 8 de setembro de 2007

Você disse uma vez

"Ora... seja talvez porque nunca tive meus desejos muito claros, ou porque na realidade sempre temi alcançá-los, ou simplesmente porque me acomodei no conformismo monótono por tanto tempo, ou ainda, quem sabe, por um masoquismo à parte... sempre gostei de problemas."