segunda-feira, 22 de junho de 2009

Billy

E é por isso que os bebês nascem chorando.

domingo, 21 de junho de 2009

Uma música

…e um daqueles sonhos que lágrimas saem do olho ao acordar.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

É bom, juro que é

Lágrimas escorrem pelo rosto e, de repente, lembro-me que ainda sinto.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Recordar

O sol brilhava no céu e iluminava as pedrinhas de piche do asfalto. Da pedrinha mais brilhante, saiu uma flor com a cor do sol. Cresceu vendo e admirando o sol, até que uma pétala caiu e foi levada pelo vento.

Essa pétala dançou por entre crianças a brincar de corda. Entrou no metrô e repousou no ombro de um homem que dormia. Quando este se levantou, a acabou caindo ao lado de uma carteira, que foi pega e levada até um bar, onde, em meio ao bafo alcoólico e ao perfume que ainda restava na pétala, ouviu-se um triste adeus.

O vento chegou mais uma vez, a pétala rodopiou até repousar serenamente ao lado de dois pares de pés. A pétala procurou pelo sol e, ao olhar para cima, viu que dois grande braços passavam em volta da menina dona de um dos pares de pés e, de repente, os pés dela já não encostavam mais o chão.

Foi aí que a pétala percebeu, com delicadeza, que já não precisava mais passear por aí se esses abraços continuarem a existir. Sorrisos por sorrisos, que fiquemos então com aqueles que deixarão saudades.

domingo, 7 de junho de 2009

Bandeirinhas

Sobre um dia inacreditável.

Começa com estar em um lugar que, por ironia, a menina foi parar lá. Ela não tem nada que a qualificasse, mas gostava muito. E foi uma manhã deliciosa com pessoas inacreditáveis. Quem diria?

E, naquela noite inusitada, recordar meses de diferença. E aquelas músicas, aquelas danças, aquelas roupas que não tinham nada a ver, combinavam exatamente com o dia nada a ver. Era tudo muito gostoso.

A pedidos

As luzes cintilavam pela rua mais bonita da cidade. Rua da noite e do frio, rua que traz sorrisos.

Gotas d’agua caíam do céu, molhando aquelas três meninas que, naquela noite, tinham que correr. Correr não de medo, não de desespero, mas correr, felizes, de mãos dadas, sentindo as gotas em seus cabelos, atrapalhando a visão.

Viam luzes borradas piscando convidativas. Aquela rua era realmente muito bonita, rua da poesia.

E, como se uma luz as escolhesse para iluminar, perceberam que não precisavam mais correr.

Preferiram ficar lá, sob as luzes molhadas e as gotas cintilantes, com um sorriso no rosto e aproveitando o presente.