O céu, hoje, não existia. Era da cor mais sem cor que existe. E não se engane, não acho que seja o transparente. É o cinza. aquele vazio, sem vida; o branco molhado. Uma massa homogênea, sem graça, movimento. Manhã para não se ver, para o sonho. O vento uivava ao longe, e estava frio. Não era possível ver onde terminava o mar e começava o céu. Aliás, não era exatamente possível ver muita coisa.
(Preciso dizer que o uso da palavra céu me causou um certo encantamento. Uma palavra linda... é, céu, um sorriso)
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