segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Inha.

Eram delicadas as mãos que pousavam sobre as dela. A diferença de tempeatura a reconfortou.

Não havia nada mais brilhante que pudesse existir naquele momento. Suas cabeças se tocaram, as meninas sentavam à parede. Os respiros, sincronizados, diziam para ela que não havia mais nenhum lugar para se estar agora.

Era alí, uma mão sobre a outra, a lágrima em seu rosto secando.

Naquele momento, amou a amiga como se não existisse mais nada para viver.

Um comentário:

Bia disse...

lindinha.


e o resto todo deitado sozinho brisando em sua sozinheidade.

e você tem um (dois!) origami lindo.


você me conforta, menina cubista.