Ah, a dor de quebrar a única coisa que não sublimou em meio a esse nevoeiro atípico…
domingo, 27 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Azul
É estranho, penso, esperar pela mais absoluta alegria ou pela mais horrível tragédia, mas nunca, nunca acreditar – ou mesmo esperar – o nada, a indiferença, a falta de incômodo e a falta de sorriso.
Que medo que temos de não significar, huh?
A menina
Rê
~
22:01
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quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Felizes aqueles que vêem além das cores.
O vermelho escreve bem melhor que o cinza.
A menina
Rê
~
22:23
0
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terça-feira, 15 de setembro de 2009
Velho.
Nunca a multidão me pareceu tão vazia.
Eu ainda me assusto com o som das risadas chegando aos meus ouvidos.
A menina
Rê
~
21:25
0
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segunda-feira, 14 de setembro de 2009
E nem dá.
E, novamente, senhoras e senhores, cubos se mostram infinitamente mais interessantes do que bolas.
Porque, por mais que sejam mais divertidas, elas não se ajeitam muito bem por muito tempo…
A menina
Rê
~
22:27
3
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terça-feira, 8 de setembro de 2009
Incrédula
A música já parou.
Sentada, lendo, com sentimentos engasgados. Como quem comeu demais uma comida gostosa. Aquela sensação de desconforto e saciação.
Abriram uma caixa de jóias, a música começou a tocar. E a saciação foi-se, dando lugar para o desconforto espalhar-se… e sobrou um vazio.
Ela sente esse vazio como angústia, mas pode ser que não seja.
É muito amor para uma lembrança que não se tem. É muito apego por algo que não aconteceu, para memórias vagas que estão guardadas e que sabe que jamais irá perder.
A música parou, o vazio não. O salgado escorreu para seus lábios, mas era amargo.
É, aquela fascinação, uia!, algo que só deixa o vazio sem saciação.
A menina
Rê
~
21:49
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segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Tudo bem
Do parapeito, observa aquele serzinho.
Ele anda, de azul, meio tímido e dá uma risada. Ela ainda não conhece o movimento de suas mãos, e a memória de sua voz já se vai. Mas ainda consegue imaginar aquele serzinho olhando para o parapeito, acenando e falando alguma frase bonita.
Tem um sorriso, mas não sabemos para quem é. Na verdade, aquele serzinho vai embora, rindo timidamente, mal sabendo o fascínio que traz à sua observadora.
A menina
Rê
~
01:13
0
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